Fieam premia destaques da indústria amazonense

Após dois anos sem poder realizar a cerimônia de entrega do Prêmio Industrial do Ano, em decorrência da pandemia da Covid-19, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) reuniu na última sexta-feira, 380 convidados para a edição de 2022 do Prêmio Industrial do Ano, no Sesi Clube do Trabalhador.

A solenidade reuniu autoridades civis e militares, entre os quais o governador do Amazonas, Wilson Lima, para homenagear personalidades e organizações que fizeram a diferença para a economia do Estado do Amazonas.

“Após quase dois anos e meio de pandemia, estamos aqui para atualizar o evento Industrial do Ano e comemorar aqueles que fizeram acontecer nos anos 2020, 2021 e agora, nesses quase seis meses de 2022, o que eu chamo aqui de evento da vitória”, disse o presidente da Fieam, Antonio Silva, ao abrir a solenidade de premiação.

De acordo com o presidente, cada um dos presentes tem uma história para contar desse período de enfrentamento da pandemia. Tanto do lado das atividades empresariais, quanto pessoais. “Juntos trilhamos um dos períodos mais difíceis de nossas vidas, tal a preocupação com os nossos negócios, nossos empregados, nossas famílias e amigos”, frisou ele.

Silva continuou dizendo que é necessário destacar o papel que a indústria desempenhou para continuar as suas atividades, manter os seus quadros e dar a enorme contribuição para a nossa sociedade.

A cada dois anos ocorre a entrega da Medalha da Ordem do Mérito Industrial Moysés Israel. Este ano os homenageados foram o desembargador João Abdala Júnior Simões e a empresa Samel.

Os premiados

Industrial 2022, Sung Um Song

Homenageado com o Prêmio Industrial do Ano de 2022, Sung Un Song, fez um breve relato de sua vida como exemplo de que acredita na educação como um caminho para o sucesso. Ao agradecer, o fundador da empresa Digitron e mantenedor da Fundação Matias Machline disse que o reconhecimento é importante para ele e para todos da sua equipe, assim como os colaboradores das empresas e instituições que comanda

Industrial 2021, Gilberto Novaes

O presidente da Transire Eletrônicos, Gilberto Novaes, agradeceu pelo distintivo e disse que a fabricante de maquininhas de cartão democratizou o uso das maquininhas e pôs fim a um duopólio existente por décadas no Brasil, ao entregar 27 milhões de unidades no mercado.

Industrial 2020, Irani Bertolini

O empresário Irani Bertolini, ao receber a homenagem, fez agradecimentos a sua equipe de trabalho e sua família pela bem-sucedida trajetória de mais de 40 anos da Transportes Bertolini Ltda.

Microindustrial 2022, Danniel Pinheiro

“É com grata satisfação que estou aqui representando o time da Biozer da Amazônia, que faz com que isto aqui seja possível de ser realizado. Gostaria de agradecer à Federação das Indústrias do Estado Amazonas por esta honrada premiação e dizer que comemoramos este momento, fruto de um árduo trabalho, que se resume em uma palavra, “resiliência”, disse o Microindustrial do Ano, Danniel Pinheiro.

Medalha da Ordem do Mérito Industrial Moysés Israel

Desembargador João Abdala Júnior

Ao receber sua honraria, o desembargador João Abdala Júnior Simões disse ter a grata satisfação em receber a homenagem, após mais de 50 anos de dedicação profissional.

Samel – Assistência Médica e Hospitalar

O presidente da Samel, Luís Alberto Nicolau, mais conhecido como Beto, agradeceu pelo reconhecimento às ações filantrópicas realizadas pelo grupo Samel, ao atender a população amazonense em um momento de grande necessidade hospitalar, em parceria com a empresa Transire e a Prefeitura de Manaus.

Exportadora do Ano

A Recofarma, fábrica de concentrados da Coca-cola Brasil no Amazonas, que pelo nono ano consecutivo, recebeu o prêmio de Exportadora do Ano da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), pela soma de R$ 893 milhões em exportação, o que corresponde a um aumento de 17% em relação ao ano anterior

Governador destaca a competitividade

Para encerrar o evento, o governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima, enfatizou os esforços feitos durante a pandemia para que empresas instaladas no Pólo Industrial de Manaus não fechassem suas portas, principalmente pela necessidade de atender, não apenas o estado do Amazonas, mas o Brasil como um todo.